domingo, 19 de abril de 2015

Sobre quem devo amar

Demorei muito pra te encontrar,
fiquei perdida tanto tempo, 
procurei felicidade onde jamais existiria.

Então como quem abre uma porta,
você chegou!
Me mostrou que eu precisava acreditar mais em mim
que eu não devia ter medo de me exercer,
que eu não precisava de mais ninguém
pra poder andar na vida.

A partir daí então, nunca mais me senti fraca.
Não quis procurar em qualquer babaca,
um quase amor que é tão vazio;
e quis investir todo meu tempo em mim mesma.

Crescer sem pensar em limitar,
ir pra qualquer lugar e ser extremamente eu
completamente eu, sem receios.

Obrigada, sem você nem sei porque ainda estava viva,
agora sei que não sou mais qualquer menina tímida,
Amor próprio, você mudou tudo!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O Poeta da Jaqueta de Couro

Você veio, bem devagar, me fitou com um olhar.
As sobrancelhas franzidas, ar de mistério e sorriso discreto.
A jaqueta de couro, botas, o cigarro e o ronco da motocicleta me faziam querer te emoldurar.
Sem citar seus contos, suas rimas, e aquela sua voz que faria qualquer mulher se arrepiar.
Me beijou devagarzinho, quase que ironizando sua postura de homem selvagem.
Deixou no meu peito o gostinho de quero mais e a sensação de parecer viciada.
Rendeu-me bons versos nas madrugadas em que imaginei nós dois.
E só. Foi embora, como se nunca tivesse me visto.
Agora releio meus versos, caramba! Como é que você fez isso comigo??

domingo, 5 de abril de 2015

Sonho!?

Sente-se aqui, meu bem, bem do meu lado. Vou te contar todos os sonhos em que vi nós dois caminhando.
Eu vou dizer: tudo bem, todas as coisas tem uma razão pra acontecer. Olha só esse sinal, veja como é tão claro.
Olhe pro céu durante a noite, enquanto o vento balança as cortinas da sua sala... se você sentir ali, dentro do peito, um vazio...  Alegre-se!
O seu amor já chegou! Quando o vento soprar, o vazio se encherá de amor... e você vai saber, meu bem, a quem confidenciar o seu coração.
E deixe ali que a amizade floresça e dê espaço pra uma história completamente nova, na qual a dor será apenas mais uma palavra que consta no dicionário.