segunda-feira, 30 de março de 2015

Quando gostar não é o suficiente...

Tem hora que a vida é engraçada, né?
Eu sempre achei que tudo fosse tão simples, principalmente em relação a sentimento. Sempre achei que quando duas pessoas se gostam elas simplesmente ficam juntas... hoje isso não parece mais tão certo.
Quando você começa a enxergar as outras pessoas com carinho e com medo de fazê-las mal, quando você realmente cresce, você se pergunta se gostar de alguém é realmente suficiente para estar com ela.
O amor não é egoísta... Às vezes o melhor é não estar junto porque no fim você sabe que aquela pessoa pode estar melhor sem você, que talvez você atrapalhe em vez de ajudar.
Há tantas variáveis... tantas dúvidas e medos que já não sei se deixo o destino agir ou se quem precisa agir sou eu.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Turn Off

No último fim de semana experimentei de alguns momentos offline. Fui pra um retiro e curti o contato com a natureza.
Apesar de inicialmente me sentir desconectada, o fato de não ter que preocupar com o celular foi um grande alívio. Cada vez mais percebo que este pequeno objeto rouba minha atenção mais do que deveria durante o dia. Sei que hoje isso é uma necessidade, mas vendo que não consigo me libertar da vontade de estar sempre online, tem hora que dá vontade de voltar pro meu nokia antigo.
Enfim... acho que tenho me estressado tanto com a quantidade de informações que recebo, que quando estou longe destas, onde posso finalmente parar pra pensar no que tenho vontade de pensar, me sinto totalmente livre e descarregada.
Bom, este tempo que tive foi bom para refletir sobre todas aquelas questões que já deixei por aqui. Estava sentindo que apesar de atirar para várias direções, não estava acertando alvo algum. De longe as pessoas me olham e me admiram porque executo muitas coisas, porque sei fazer muitas coisas... dizem que não preciso me preocupar porque tenho um bom trabalho, porque sou estudiosa... Mas elas só querem ser como eu porque não sabem o que eu realmente penso sobre isto.
Desde muito nova eu me engajei em muitas atividades, quis aprender de tudo um pouco e me especializei em nada. Hoje faço de tudo um pouco e como comecei cedo, hoje estou num patamar interessante pra minha idade. Não tenho muito e ainda não sou nada, mas do degrau onde estou consigo ver muita coisa.
Tem hora que me pergunto se vai valer a pena estar ativa quase que 24h por dia, se estou esgotando todas as minhas energias pela coisa certa... tem hora que dá desânimo quando me comparo com quem está muito a frente de mim... com gente mais talentosa. Dói quando percebo que não tenho tempo pra fazer o que quero, pra investir no meu sonho... porque pra bancar ele preciso estudar, trabalhar, trabalhar mais, mais e mais.
Como dizem: é a vida! Mas cara... será que vou perder muito se eu largar tudo e for fazer só o que me faz feliz??? Porque de que adianta ser bem sucedido se você não tem tempo pra você??
Eu invejo muito as pessoas que abdicam da coisas normais segundo a sociedade pra correr atrás do que as fazem bem. Isso significa talvez não ter grana, nem diplomas... mas pra que isso serve mesmo? Não seria melhor se sentir inteiramente preenchido? Sei lá.. estou refletindo bastante e com calma pra saber exatamente o que fazer e, principalmente, pedindo direção pro cara lá de cima, mas já posso dizer que estou tendendo a um ponto de virada.
Espero ter coragem...
Mesmo que haja luz lá fora, deixe acesa a luz que tem dentro de você!

terça-feira, 17 de março de 2015

Poderia ser!?

Andei, devagar, vagando, só, acostumei.
O café pela manhã se torna companheiro de todas as horas
que é pra ver se aquece a alma fria, do sereno das noites
mas só eu sei que quando cai a noite, o coração desarma.
A madrugada que chega de mansinho e faz pensar no "talvez"
ah, meu bem, é de cortar ver o que já idealizei se diluir
sem ao menos dizer, se poderia ser...

segunda-feira, 16 de março de 2015

HappyBDay Jojô!

É... eu nasci há 20 anos atrás...
Juro que soa estranho pra mim escrever isso aqui já que por muito tempo eu escondi minha idade. Tudo bem, acredito que tive meus motivos, que pra mim hoje não fazem sentido, mas tive.
Já que estou virando a década, acho que vale uma pequena descrição de como foi o meu vigésimo ano de vida.
Vamos lá... ele começou num espetinho do Cidade Nova, tocando para meia dúzia de amigos algumas canções que escolhi para um projetinho acústico. Não sei o que tinha na cabeça, mas o fato de ter começado meu ano de número 20 cantando foi algo que definiu quase todo o resto.
Apesar disto, comecei este ano com desânimo, sem empolgação, sem acreditar direito... 2 meses depois soltaram uma bomba na minha mão, veio depressão, desespero, BUUUUUUUT... quando quis sair do fundo do poço, saí de vez e com estilo. rs
Fiz uma síntese de quem eu estava sendo e quem eu queria ser dali pra frente. Lutei e ainda luto contra o ego, contra a necessidade de me afirmar e principalmente contra a necessidade de estar certa o tempo inteiro. Reconheci que sou nada, que preciso aprender, que 20 anos não é nada.
Acalmei o coração quando fui provada, quando me tentaram de todas as formas pra ver se eu perdia a cabeça, pra ver se eu armava barraco, não funcionou! Sabe por quê? Porque eu não quero perder o tempo que eu poderia estar cativando coisas boas com coisas que não me acrescentam em nada.
Hoje eu não vasculho mais o passado, se foi o tempo! Já analisei e guardei pra mim o que precisava. O resto apaguei, joguei fora.
Cheguei na reta final deste ano achando que estava cheia de dúvidas, que a crise dos 20 estava atacando, mas a última semana me trouxe muitos aprendizados e certezas de que fiz  a escolha correta quando decidi investir em mim.
Agora, oficialmente começando meu 21º ano, eu sei exatamente o que busco: FOCO. Foco na minha carreira, ou melhor, nas minhas carreiras. Quero investir todas as minhas energias em crescimento profissional e aprendizado nas áreas que amo.
Daí vieram as perguntas: e o resto? e o coração? não quer um relacionamento?
O resto é segundo plano. Não é prioridade agora me envolver com ninguém, até prefiro não entrar num relacionamento exatamente porque cuidar de mim já tem sido muito trabalhoso. Se pintar alguém legal e o momento for propício, aí a gente revê o conceito.
O que busco é melhorar como pessoa, tentar cada vez mais viver sem ferir os outros mesmo que isso seja uma missão complicada.
Se preocupo com grana? Não... preocupo com as contas. Quero ter o que for suficiente pra investir em mim.
A meta desse novo ciclo que se inicia é amadurecer, crescer, aprender, cativar mais amizades, conquistar mais relacionamentos, buscar novas inspirações e principalmente correr atrás do meu sonho e agarrar as oportunidades que surgem!
O Sorriso ainda é o mesmo, mas com algumas bagagens a mais.. =)



quarta-feira, 11 de março de 2015

Milkshake de Informações

Sou um livro indecifrável, minha mente é um caos. Vivo com a cabeça cheia e são poucas as coisas que conseguem me manter focada por muito tempo.
Sério! Nem sexo, nem filme, nem nada..
Não me dê mais do que duas opções, isso pra mim é tortura. Já não consigo me decidir quando só tenho duas..
O tempo pra mim é a chave de tudo. Ele vai e vem, traz e leva vontades, medos e aprendizados. O pior é que não tenho tempo. Pior ainda é que meu tempo é inconstante... minhas opiniões não duram. Sou um ser completamente mutável.
Hoje eu tô perdida de amores por um ser, amanhã por outro, depois aparece aquele que é tão bonitinho, o outro que é feinho, mas é gente boa né? Daí vai embolando casos, nem lembro mais de quem gostei no dia anterior.
Agora quero comer doce, depois vou querer salgado. Hoje quero viajar, amanhã acho que isso é perca de tempo. Planejo meu dia inteiro antes de dormir. Começo contrariando perdendo a hora certa de acordar.
Pensei em formar, fazer outra faculdade, mas depois quis mudar de cidade, tentar uma carreira nova. Às vezes quero largar tudo... mudar toda a rotina.
Eu quero ir pra São Paulo, terra de ninguém, onde o povo não dorme, vive a noite que nem zumbi. Isso é tão eu! Mas sabe, adoro minha cidade, meu povo, minha gente, meu uai, sô!
Sei lá... às vezes acho que a incerteza me deixa um ser mais criativo. O tempo todo tenho novas informações, minha cabeça pensa em todas elas ao mesmo tempo... junta tudo, faz uma mistureba e no fim vira milkshake de inovações; que nem sempre são inovadoras... a não ser pra mim.
Já pensei em ser famosa, dar entrevista nos Faustão... queria ir no VMB, nem que fosse de penetra. Tocar no Mineirão e quebrar uma guitarra no meio do palco.
Mas aí eu lembro que parece que foi ontem que eu era adolescente e queria fazer faculdade de letras, cinema, educação física, teatro, música, arquitetura, psicologia, publicidade, história (juro), porque sempre fui meio faz-de-tudo, só as exatas que nem sob pena de morte!
Agora sou um pouco de cada, um pouco de designer, um pouco de cantora, compositora, um pouco de escritora, fotógrafa, modelo, roteirista, desenhista, editora, dorminhoca (isso sou muito)… mas sinto que não sou extremamente boa em nada! Sou um auê de mini-talentos, mas não sou "Foda" em algo específico.
E depois de uma conversa por aí com o Sr. Dandan... andei pensando: Sabe, acho que preciso aprender mais com os outros, admirar mais... E a partir daí acho que vou encontrar meu caminho pra achar aquilo que eu nasci pra fazer!
Hoje acho que é cantar, mas pode ser compor, pode ser modelo, pode ser catadora de conchinha de praia, experimentadora de colchões, contadora de histórias, ninja.. Vai saber, né!?
O que sei e isso é algo totalmente certo na minha mente é que seja lá o que me fizer feliz, eu preciso correr atrás com todas as minhas forças e esquecer que existe alguém pra me julgar!
O legal seria se existisse uma forma em que eu pudesse ser tudo isso. Ser o que eu quisesse naquele momento, ali, e depois outra coisa... seria bom se existisse tempo pra eu desistir de algo e depois começar tudo de novo. Seria legal se ninguém se importasse de eu experimentasse um pouquinho seu amor.. ver se me apetece.. E depois decidir.
Enquanto não tem jeito, vamos indo.. tentando acertar os passos, sendo humana, errante, confusa, inconstante.