com aquele olhar de quem não quer nada.
Mas junto disso eu via breves sorrisinhos,
daquela boquinha pequena cor de amor.
Quando passei o corredor, lá estava ela.
Fingia que não me via, mas sabia eu que estava a me vigiar.
E quando eu lhe encarava, seus olhos corriam rápido pra outro lado, com medo de me encontrar.
As vezes me chamava pra conversar,
e quando eu a respondia já nao me dava bola,
virava a cara pra outro canto, fingia não escutar.
Dizia ser santa, mas deixava eu tocar o rosto dela, e falar dela também.
Contava que tinha um tal de namorado e é por isso que nunca pra sair a convidei.
Ah, mas que menina... por que me olha então?
Dizia ser santa, mas deixava eu tocar o rosto dela, e falar dela também.
Contava que tinha um tal de namorado e é por isso que nunca pra sair a convidei.
Ah, mas que menina... por que me olha então?
Surgiu assim do nada, falando coisas bobas,
mas já roubou meu coração.