Da vidraça eu via pela primeira
vez a silhueta
E a curiosidade assombrou meu
pensamento
As cordas que eu ouvia da canção
mais bela
Era tudo tão bom, mas foi só
questão de tempo
e desde então o vento fala toda
vez que eu abro a janela
fecho as cortinas, nos bastidores, deixo queimar mais uma vela
eu olho seus olhos e fujo porque
sei onde estou a me arriscar
escorreguei entre teus dedos, lá
estava o meu pesar
este anel é sinal de que vivo uma
história injusta
será que se te proponho a loucura,
pouca idade te assusta?
Que desarme teus braços, quando é
que a vida é fácil?
Se entregares teus beijos pra mim,
verás o quanto amor é frágil.
E quem é que precisa saber? E quem
é que precisa falar?
Se pra te ter é preciso esconder, do
meu corpo você pode abusar.