quarta-feira, 17 de junho de 2015

Não sei o que estou fazendo!

Não sei o que estou fazendo!
De repente estou correndo pra todos os lados,
como um inseto que foge do perigo,
mas é como se estivesse parada,
movendo-me, cansando-me, 
ironicamente ficando no mesmo lugar.
Os erros, os medos, as ansiedades
se confundem, se tornam grandes mares.
Me afogam, agoniam e - depois - se vão com o cansaço!
Ah... tão conturbado! 
As certezas não duram nem segundos,
e o coração... ah, o coração tá lá:
confuso, desacreditado que o amor existe no outro.
Só acredita em si próprio.
A razão culpa, diz que tá tudo errado,
mas o corpo insiste em cometer os mesmos erros, SEMPRE!
Se doa, quer perto o que não pode,
até parece querer sofrer.
Essa ambiguidade toda dava até um livro,
porque a gente sabe que só tem história pra contar
aquele que se permite intensamente viver.